sábado, 22 de outubro de 2022

06 - Conclusão Lais Stone


 

 

 

Em uma análise geral, feita 14 anos após o lançamento de Lais Stone, entendo que foi um trabalho lançado prematuramente, necessitando ter as ideias da trama melhor trabalhadas, e que devido a inexperiência somada a euforia do momento, acabou sendo realizado sem atentar a alguns detalhes que tornariam o trabalho melhor. Mas, tenho comigo que foi algo necessário e que apesar dos equívocos cometidos, o vejo como um acerto.

Na ocasião eu tinha o dinheiro para a produção do livro, o desejo de fazer o livro, e a opção de escolher entre 4 estórias que ainda estava as lapidando, e onde acabei me decidindo pela mais estruturada dentre elas na época.

Foi o primeiro passo, e o primeiro passo acaba não sendo um passo muito seguro, pois ainda estamos aprendendo a nos equilibrar em pé, e o caminhar é uma consequência do dia a dia, e mesmo aprendendo a caminhar, vez por outra nos deparamos com uma queda.

Lais Stone me foi uma lição, e nesta lição com certeza aprendi muito. Conheci pessoas que me orientaram, e dentro do possível me ajudaram a seguir adiante. Cogitei a possibilidade de fazer uma publicação em inglês, e por um certo período mantive contato com SBPRO, mas a alta do dólar na época acabou sendo a mais alta barreira para a realização deste trabalho, e acabou não acontecendo. Até por volta de 2020 passava pela mente tentar algo neste sentido, mas com a realização de “Ponto de Equilíbrio”, entendi que, apesar da estória se passar em torno de 95 por cento nos Estados Unidos, ela foi escrita 100 por cento aqui, e originalmente em português. Com os pés firmes no chão conseguimos analisar melhor as coisas e traçamos de uma forma mais objetiva a altura de nossos horizontes, e certamente os planos é que “Universo” seja produzido em sua totalidade em terras brasileiras.

Eu comentei brevemente na outra postagem, mas houve uma guerra por um bom tempo em minha mente por causa deste nome, “Universo”. Vivia procurando por um título melhor, conhecendo do que se trata a estória, vejo que o nome cai perfeitamente, pois a estória não é apenas um romance policial, mas trata do relacionamento entre pessoas, e as mentes das pessoas são como se fossem galáxias, e algumas delas vivem distantes, há milhares de milhares de anos luz de qualquer lugar desconhecidas e nem se pode imaginar o que pode surgir delas, semelhantemente ao universo e suas galáxias. 

Para concluir a postagem, friso que Lais Stone é uma obra dedicada a Juliana Sampaio. Infelizmente, antes que esta obra ficasse pronta, ela se despediu deste mundo, mas, deixo aqui registrado que neste hoje que vivemos, cheguei até aqui com estes três livros publicados, porque ela acreditou em mim em um período que nem eu mesmo acreditava e me deu o primeiro empurrão para que eu começasse a me movimentar para por este “Universo” para girar, com todas as suas constelações brilhando.

 

Obrigado pela companhia, até a próxima postagem

Muita paz, saúde e sucesso, com um forte abraço e o carinho de sempre.

 

Will Aflagal 

 

 

05 - Lais Stone - Sinopse


 

Uma das características dos trabalhos feitos em editoras independentes é a baixa tiragem de cópias, e Lais Stone não é uma exceção dentro deste perfil. Foram confeccionados apenas 100 exemplares contratuais, e não sendo uma tarefa fácil encontrar hoje exemplares disponíveis no mercado.

Agora não me lembro a quantia certa, mas se não me engano das 100 copias impressas fiquei com 94 exemplares, 1 foi destinado para o acervo da Biblioteca Nacional e outros 5 ficaram com a editora para estoque. Os que ficaram comigo vendi entre amigos em um prazo de 2 meses aproximadamente, não foquei em valores, abrindo mão do retorno do valor investido. Optei pela divulgação, passando cada exemplar por valores que variaram entre 20 a 10 reais.

Meu desejo era prosseguir com outros lançamentos de imediato, mas não dispunha dos valores, já que não foquei em retorno naquele momento, e também de certo modo não me sentia seguro em questão da consistência do material que tinha até o momento, precisava ao meu ver de muitos ajustes ainda, justamente por obedecer uma ordem cronológica, pois a trama segue uma ordem cronológica e precisa estar perfeita, sem atropelamentos de datas.

Quase um ano havia se passado desde o lançamento, e 2009 foi um ano de desafios, mas fugi de todos.... Aconteceu também de ter o pen drive contendo o arquivo de todas as estórias escritas até então subtraído. Estava finalizando “Guerra”, a quarta estória e não havia outra cópia de segurança. Ali fiquei sem saber o que fazer, pois meu conhecimento em informática era pouca coisa a mais que zero na época, então conversando com um amigo me falou sobre um programa recuperador de arquivos deletados, e passando o programa no meu computador, consegui recuperar as estórias, mas as poesias se perderam todas. Sim! Elas também estavam no pen drive. Não muito tempo após este episódio, a T+8 deixa de existir, e eles eram uma boa parte do chão firme que eu caminhava, então meio sem saber uma forma para continuar, decido apenas gerar o conteúdo das estórias, e esperar por um outro momento para voltar com as publicações... Mas nem imaginava quando seria este momento.

A estória Lais Stone em si a vejo como algo complexo em sua narrativa e consequentemente em sua compreensão. Na época estava eufórico por lançar o livro, mas com o livro pronto, a estória não era mais algo fechado a mim, estava aberto a outras pessoas e inevitavelmente viriam críticas e opiniões, e estes questionamentos me fizeram ver outras coisas que a mim eram invisíveis. Um exemplo, eu conheço a estória toda, em todas as suas partes, mas o leitor vai montar um quebra cabeça livro a livro até ter toda a trama em mãos, e Lais Stone se dá após uma sequência eventos drásticos na vida de William Paes em sua caminhada no F.B.I, e traz alguns assuntos que o leitor nem imagina de onde surgiu, como por exemplo o propósito das mil bolinhas, e apesar de procurar fazer cada estória começar e finalizar em cada livro, por se tratar da mesma estória e feita em ordem cronológica sempre haverá resquícios de um livro em algum outro.

A alma da estória Lais Stone fala de um momento delicado, onde William procura se recuperar de uma decepção amorosa, e busca se acertar dentro do F.B., mas devido a eventos acontecidos na primeira parte da trama, é feito um esquema para lhe tirar a vida, que apenas não teve êxito devido a acordos mal costurados entre Lais Stone, a vilã heroína, Otto Stelsen, diretor do F.B.I e Samuel Wolthers, um político que o povo ama, mas que vive de sujeiras sem que saibam.

A partir de Lais Stone, William se dá conta de como as coisas realmente funcionam nos bastidores, e compreende que sua maior luta é pela própria sobrevivência, estando disposto a dar tudo o que tem pela manutenção de sua honra, e mais duas ou três estórias adiante, adiciona- se ao ingrediente o orgulho.

Lais Stone tem dentro do livro um anexo chamado “Envelope Lacrado”, onde é feito um relato de William Paes sobre um trabalho feito por ele secretamente ao F.B.I.  A ideia original era o livro não ter este anexo, mas serviu para o deixar com um pouco mais de páginas.

 

A novidade:

Lais Stone está sendo reescrito com o nome “ Verdades e Mentiras Guardadas Entre os Segredos”.

Esta bem mais rico em detalhes, descomplicado ao entendimento, e com a ideia de ser feito em dois volumes, trazendo à discussão, a história de Lais Stone.

Envelope lacrado não vai mais fazer parte da trama, mas vai continuar existindo, e uma das possibilidades é que em algum momento ele chegue a casa de quem adquirir “Verdades e Mentiras” pelo correio com o escrito "Confidencial" impresso. Também penso em fazer uma serie limitada e envelope lacrado de forma física fazer parte apenas desta série limitada....

...Quem sabe...

As ideias são muitas!

Obrigado por acompanhar mais este relato

 

Um abraço e o carinho

 

Will Aflagal

Nos encontramos na próxima postagem