quarta-feira, 19 de outubro de 2022

02 - Preparação Material Lais Stone


 

Juntar o material não foi fácil, devido a sua grande quantidade. A digitalização me deu uma possibilidade que demandaria enorme mão de obra sem ela: Mexer nos escritos de forma simples e modifica-los sempre que achasse por bem, sem mencionar o ganho de espaço físico.

A releitura dos contos policiais me permitiu extrair deles três estórias:

“Identidade”, “Lais Stone” e “Passado, Presente & Futuro”. Esta última mencionaremos bem mais adiante.

A ideia de fazer o livro já era certa, mas muitas incertezas rondavam a mente, somadas a insegurança que tentava me brecar, me pondo a pensar que apenas estaria perdendo tempo neste sentido. Mas, procurei mesmo diante a insegurança dar o primeiro passo, que não foi fácil, até mesmo na hora de escolher a estória a ser lançada, já que a lógica seria começar pelo começo, mas a primeira parte da estória sendo muito complexa e composta por três volumes, "Identidade", se tornou inviável no momento, pois precisava ser mais trabalhada, e o que eu tinha de momento, mesmo não me agradando muito devido ao meu ver ser de uma compreensão mais complicada era Lais Stone.

Àquela altura, como não queria deixar passar a oportunidade de fazer o livro, passou pela mente fazer um livro de poesias mesmo, mas não era o que eu queria naquele momento, já que a preferência, até mesmo pelo meu empenho no andamento da estória era trabalhar com o romance policial, pois tinha todo esboço da trama em mente e já tinha iniciado o rascunho de outras duas partes.

Com a estória a ser trabalhada separada, comecei a procurar por editoras, sem conhecimento nenhum de como as coisas funcionavam, tentei algumas grandes, (quem não deseja cair na graça de uma destas?) e após pesquisar, e entender que editoras tem seus segmentos editoriais e cair na real que quem está começando, vai começar por baixo, resolvi arcar com os custos da produção.

Entrei em contato com algumas independentes e tive o retorno da editora T+8 poucos dias após. Sendo honesto, a única que me respondeu. Então, enviei meus originais, imaginado um milhão de coisas, mas procurando manter os pés no chão.

 Tive o suporte da editora dentro do esperado, sempre em contato comigo durante a produção, Mariana Volpi e Tati Berlim me deram toda liberdade e suporte que necessitei na produção do livro. 

Na capa, a arte de Cristiano Zoucas, em cima de um desenho que enviei, deixou o livro perfeitamente como imaginei. Quando de posse do exemplar, eu olhava para ele em minhas mãos e ficava repetindo na mente:

- Está pronto.... Não posso mais parar. Quem adquirir vai querer saber os rumos da estória. Preciso escrever até a última linha...

O livro foi lançado durante a XX Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Tenho o lançar do meu primeiro livro como um evento, e o participar da feira como um bônus, e disto aprendi algumas lições.

 

Agradeço por ter acompanhado até aqui. Na próxima postagem continuamos a falar sobre este lançamento.

 

Abraço,

 

Will Aflagal   

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